Estamos a algumas semanas do lançamento de Edge of Eternities e da rotação do Standard, quando iremos nos despedir das coleções: Dominaria United, The Brothers’ War, Phyrexia: All Will Be One, March of the Machine e March of the Machine: The Aftermath.
Com todo mundo tentando se adiantar sobre o que vai “ficar bom” depois da rotação, alguns decks bem interessantes começaram a aparecer. Inclusive, o Teddy fez um artigo muito legal sobre esse tema.
Mesmo tão perto da rotação, o mundo ainda “não parou” para esperar: torneios Standard estão acontecendo todos os dias no Magic Online, MTG Arena e até na sua loja local. Alguns destes torneios são bem importantes, como o Qualifier Weekend no MTG Arena neste final de semana.
Se você é um jogador assíduo de Standard e frequenta as redes sociais, além de conferir os decks que estão ganhando no Magic Online, provavelmente já ficou sabendo do “novo” Mono Green Landfall.

O Mono Green Landfall é interessante principalmente por ser um deck bastante resistente à rotação: 100% do deck permanece ou pode ser facilmente adaptado.
Eu considero que hoje o deck não está bem posicionado para enfrentar os melhores decks do formato, como Dimir e Izzet. Mas, mesmo assim, a popularidade do deck cresceu — e cresceu muito. Um efeito que eu considero ser um verdadeiro “surto coletivo”: as pessoas estão tão desesperadas por novidades e tão enjoadas de jogar com os mesmos decks — ainda mais tão perto da rotação — que acabam abraçando novas ideias de forma quase compulsiva.
- E como essa popularidade cresceu na prática?
Bem, agora é o momento em que eu, em nome dos meus companheiros de time, L1X0 e Hamuda, preciso pedir desculpas para vocês. Grande parte da culpa foi nossa.
Na semana passada aconteceram as finais do Circuito LigaMagic, e o jogador Eduardo Barreto fez Top 8 com um deck que me chamou muita atenção. Sim, eu também faço parte da “galera desesperada por novidades”.
Na mesma noite em que terminou o CLM, estava acontecendo o Japan Open, e na final do torneio tinha um Mono Green.

O formato do Japan Open era um “Standard modificado”: só eram válidas cartas de Final Fantasy e Foundations. Mas, ainda assim, juntando a lista do CLM e a lista do Japan Open, cheguei na seguinte configuração:
Eu montei o deck e fiz algo que é muito raro na minha rotina atual: joguei Standard na minha live. E o deck foi MUITO divertido. Todos que estavam assistindo ficaram animados e empolgados a cada vez que a Hidra Musgonata dobrava e dobrava — chegando a dar QUATRO MIL de dano em algum momento!
- Eu estava empolgado, confesso. Mandei mensagem para o L1X0 e disse:
“Cara, você precisa prestar atenção nisso aqui. Um deck que consegue ganhar no turno 3 e gerar jogadas absurdas do nada... Será que isso não é bom?”
Ele me respondeu que não tinha como um deck que sofre para single target removal ganhar de Dimir, e que o Izzet Caldeirão era um deck forte demais também.

Continuei jogando e mandando prints cabulosos para ele, mostrando combinações explosivas e quantidades de dano recorde. Em algum momento ele foi “infectado” e pegou a febre do Mono Green.
- No dia 11/07, ele decidiu jogar o Challenge Standard com o deck. O torneio foi bem tarde, mas, quando acordei, li a seguinte mensagem:
“O troll é real. Fiz Top 8.”
Dá para dizer que tudo começou aí — mas ainda faltava um pequeno detalhe. Uma pessoa pode ser sorte. Duas é qualidade. Conversei com o Hamuda e o convenci a dar uma chance ao Mono Green no Challenge seguinte. (Nesse momento, já tinham aparecido alguns 5-0 com a lista que o L1X0 jogou.) Foi o suficiente para o Hamuda também ser infectado pela febre do Mono Green.
- Muitos anos atrás, o lendário Brad Nelson escreveu um texto na StarCity em que dizia:
“Batutinha é um bom jogador, mas sinto que se você der um sanduíche de presunto na mão dele, ele ainda vai fazer Top 8 no Magic Online.”
Muitas vezes eu penso isso do Hamuda também.
E, para surpresa de ninguém, o Hamuda fez Top 8 no Challenge. E no seguinte. E, então, ganhou um Challenge invicto. Nesse momento, o “surto coletivo” estava instaurado — até o famoso Fireshoes fez Top 8 em um Challenge com uma lista que ele inclusive estava “tunando para a mirror”, hahahahaha. No momento que eu escrevo este artigo tem um vídeo da produtora de conteúdo, Ashlizzlle com mais de 30 mil visualizações.

Até mesmo um dos meus maiores ídolos do MTG atualmente, Takumi Matsura pegou a "Febre do Mono Green":

Até mesmo o "maior de todos os tempos" pegou a Febre do Mono Green:

O deck sobra em diversão e jogadas mirabolantes, com MUITAS triggers de Chocobo. Mas, ainda assim, eu digo para vocês: ao menos nessas duas semanas, não joguem com esse deck. Dimir é simplesmente o melhor deck do Standard. E não apenas isso: Dimir é excelente contra o Mono Green. Assim como o Izzet, que é o segundo melhor deck e também é ótimo contra o Mono Green. Ao encarar uma competição com este deck, você está aceitando que tem um bad match contra os dois melhores e mais populares decks do formato. Principalmente quando as pessoas já conhecem o deck e nem o fator surpresa você tem mais.

A nova coleção traz, além da rotação e enfraquecimento dos outros decks, alguns cards bem interessantes para testarmos o Mono Green. Não o abandone — apenas o deixe guardado por mais duas semanas. Quem sabe ele não pode ser o grande deck do Standard em breve?
É como dizem, o investidor não quer comprar ações à R$ 2,00. Quer comprar à R$ 50,00!!
Relaxa mano, vc não precisa dessa carta.
Por mim podia acabar com a Hasbro, mô ganância dessa empresa, estragando todos os formatos do meu jogo de papelão eletista, deixa a gente respirar e curtir o jogo, fomo do caralho (sla no preguiça)
Por mim poderia acabar com o Tiny Leaders cara, que chatisse além das cartas serem um absurdo de caras e ter q ficar montando carta com 3 ou menos de cussto. Vcs acabam com a gente do premodern com esses power creeps absurdos. Olha o (sla mo preguiça de olhar o site).
🤣🤣🤣🤣
É zueira, bicho. O cara lá começou sério, mas a gnt partiu pra tiração de onda.