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Road to CLM - O Novo Standard e Rivais de Ixalan
Decklists para o novo formato.
19/01/2018 10:00 - 8.573 visualizações - 8 comentários
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Olá!
 
A partir dessa semana, Rivais de Ixalan passa a ser válido no Standard, e com isso podemos medir o impacto das novas cartinhas tribais no formato... quer dizer, no que sobrou dele.
 
O fato de Temur Energy ter dominado a última temporada do início ao fim, e feito com que o impacto de Ixalan no T2 fosse praticamente nulo, à parte de alguns cards de suporte, nos deixou com uma visão bem fechada para a coleção nos spoilers. Kumena, Tirano de Orazca é um bichão mítico que poderia levar Merfolks para as cabeças? O power level para tal estava na carta, mas dificilmente conseguiria competir com a eficiência brutal de Whirler Virtuoso, Longtusk Cub e Bristling Hydra. Ou mesmo com as disruptions de Harnessed Lightning e Confiscation Coup. Seria na verdade mais um bichão "lento" para ser devorado por Glorybringer curvado com Servant of the Conduit.

Não sei quanto a vocês, mas antes de termos anúncio de ban, o card que mais tinha me empolgado em Rivais era... Naturalizar. "Finalmente um substituto para a porcaria do Apetite pelo Antinatural" que não matava Busca por Azcanta na draw, e custava muita mana conseguir fazer duas jogadas num mesmo turno ,ou passar com ele em pé contra Cast Out.
 
 
Sabemos que a Wizards precisa mais é hypar a nova coleção e vender pacotinhos, além de continuar promovendo o Standard como carro-chefe dos torneios. E isso simplesmente não iria acontecer, seja porque ninguém iria abrir mão de jogar com seus já testados e aprovados Temur Energy (e eu me incluo nisso, no máximo incluindo algum card novo ,como foi feito com The Scarab God), ou porque ninguém iria querer passar novamente pelo frustrante processo de buildar novos decks, apenas para ver eles sistematicamente sendo batidos pelo Temur, como foi com todos os candidatos à hate deck de Energia no formato (Tokens, UW, Mono Black Aggro), mas que falharam depois que sua presa conseguiu se adaptar e evoluir para o contra-ataque.
O que nos levou ao, como o título do artigo diz, "O Novo Standard", sem Attune with Aether e Rogue Refiner, os principais enablers do deck, cujos crimes já citei, em detalhamento, em um artigo anterior aqui na LigaMagic. Mas não ficou por aí.

Em um movimento que consigo compreender depois de ler as justificativas oficiais, mas que ainda me deixou chocado, tivemos também o banimento de Ramunap Ruins e Rampaging Ferocidon. O terreno dava um alcance forte e difícil de ser interagido mesmo depois de estabilizar a investida inicial do Red Deck, facilmente dando 6-8 de dano em uma partida. O Dinossauro era o "hate do hate" perfeito, e que inviabilizava estratégias cheias de chump-blockers e ganho de vida (casos do Token e GPG) que, em tese, deveriam conseguir controlar o Red Deck mas não conseguiam por causa da cláusula punitiva do Ferocidon.
 
Faz sentido? Faz. Mas imagino como vai ser embaraçoso explicar para as gerações futuras do Magic porque esses cards foram banidos sem uma dose generosa de contexto e referências bibliográficas. Enquanto tivemos cards que foram ou são banidos até hoje em múltiplos formatos pelo seu claríssimo power level (Jace, the Mind Sculptor, Stoneforge Mystic, Terrenos Artefatos, Skullclamp), ou mesmo pelo power level relativo ao formato (Emrakul, the Promised End, Smuggler's Copter), a "Turma de 2018" é um conjunto de banidas "isso, por causa daquilo".

... e Rivais de Ixalan?
 
Falar, pela quarta vez num intervalo de um ano, sobre as implicações de banimentos no Standard seria chover no molhado. Quebra de confiança dos jogadores no formato, baixa frequência a nível "local game store", jogadores migrando para formatos Eternal¬/Casual quando não mesmo param totalmente com o jogo, isso todo mundo já está careca de saber.

Quem sai ganhando nessa história, se é que podemos dizer assim, é Rivais de Ixalan, como edição. Sem o metagame definido do ambiente pré-ban, as cartas novas não chegam somente para complementar o que já tem, mas acabam tendo um peso maior principalmente para os deckbuilders fervorosos das primeiras semanas. Não termos nenhum "major event" de Standard logo de imediato rema em favor dessa maré, com apenas as listas dos Trios Construídos Open na SCG (e onde o peso das melhores listas T2 é muito diminuído, já que é possível "ir bem" nas costas dos jogadores Legacy/Modern). Mesmo os grinders dos 5-0s no Magic Online vão estar com atenção divididas considerando que muitos estão classificados para o Pro Tour Modern, resultando em decks que embora sejam jogáveis ou mesmo bons, dificilmente estarão super tunados sem o dedo de dezenas de pros trabalhando neles.
 
Afinal, o que isso significa para nós, meros mortais?
 
Bom, a nova temporada de PPTQs Standard começa agora, e abrindo Fevereiro temos a Grande Final do CLM 10. Significa que teremos que apostar mais nos nossos próprios recursos e testes, do que em receitas testadas e aprovadas pelos profissionais, ao menos nesse momento inicial.

Podemos, logo de cara, tirar algumas conclusões. Attune with Aether era a "cola" que possibilitava decks de 3-4 cores funcionando praticamente sem zica. Logo, a tendência é que quem quiser jogar "colorido", vai ter que se limitar usando menos cores (duas cores, ou duas cores com splash), e focando principalmente nas combinações de manas amigas. Isso não significa que UR, BW ou BG sejam injogáveis: eles só vão ter que aceitar Foul Orchard, ou suprir a quantidade de terrenos duplos através de uma base Tribal (Unclaimed Territory), ou outras sinergias (Energia em Aether Hub, Evolving Wilds com Revolt).
 
 
O Temur Energy em sua forma atual também sofre um duro baque. Sem a consistência e a energia gratuita gerada pelos seus dois principais enablers, temos um deck que não apenas zica, flooda, perde land drop, e afins, com mais frequência, mas que também deixa de ser o mais eficiente em simplesmente tudo, fossem ameaças ou interações. Chega de partidas em que o cara tem três Rogue Refiner e você, de Midrange ou Control sente que nunca sequer entrou no jogo, mesmo interagindo e respondendo. Chega de tomar Attune with Aether no 1 e você fazer "mana vai", sentindo-se completamente roubado.
 
Todavia, desprezar a informação disponível pela internet, mesmo que ainda crua, seria negligência. Dentre as primeiras listas 5-0 no Magic Online e o que temos disponível por produtores de conteúdo/streamers, selecionei algumas decklists que me chamaram a atenção, dentre elas decks preexistentes (GPG, Grixis Midrange, BG Constrictor), um baseado completamente numa carta nova (RW Aggro), e um Tribal de cada tipo lançado em Ixalan (Vampiros, Tritões, Dinossauros e Piratas).
 
Jeskai GPG

Jeskai GPG, por No_Justice
 
17/01/2018
R$ 362,27
R$ 938,00
R$ 5.763,25
 
17/01/2018
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Criaturas (19)
4   Ministro dos Inquéritos  0,07
2   Baral, Chefe da Conformidade   8,00
4   Campeã do Raciocínio   0,16
4   Celebrante do Combate   26,95
4   Vizir das Muitas Faces    0,50
1   Gorja do Caos    0,14
Mágicas (19)
4   Planejamento Estratégico   0,04
4   Reunião Catártica   0,10
4   Traçar uma Rota   0,15
3   Experimento Inconsequente   0,18
4   Redecorar   0,05
Artefatos (4)
4   Dádiva do Faraó-Deus  0,39
Terrenos (18)
4   Canal dos Espigões 37,70
4   Ilha 0,00
1   Montanha 0,00
4   Núcleo do Éter 0,10
1   Planície 0,00
4   Vantagem Inspiradora 14,80
60 cards total

Sideboard (15)
2   Derrota de Chandra  0,07
1   Perfurar Mágica  0,39
4   Negar   0,08
3   Campeã do Flagelo Solar   0,05
3   Sóis Escaldantes    0,25
2   O Deus Gafanhoto    9,90
 
Aproveitando-se de que dois dos decks de Abrade foram nerfados, e que sem Ramunap Ruins, poucos estariam interessados em rodar Scavenger Grounds, o GPG é um dos decks que mais tem a ganhar. Embora sua base UW/UB/Esper do formato anterior siga intacta, gostei da pegada dessa versão em particular, totalmente focada no combo para pegar um ambiente em que todos ainda estão experimentando. Ressucite um Combat Celebrant , copie com Vizir das Muitas Faces, profit!
 
Grixis Midrange
 
Grixis Midrange, por Brennan DeCandio
 
17/01/2018
R$ 357,42
R$ 1.111,45
R$ 8.215,56
 
17/01/2018
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Criaturas (17)
4   Sifonadora Braçoluz   0,24
4   Virtuose dos Turbilinos    0,06
2   Chupacabra Voraz    0,75
2   O Deus Escaravelho    44,95
3   Portador da Glória    0,49
2   Mecanotitã Torrencial    5,24
Planeswalkers (3)
3   Chandra, Chama da Rebeldia    5,00
Mágicas (14)
3   Empurrão Fatal  5,60
2   Abrasão   0,10
1   Espalhar Essência   0,04
4   Raio Domesticado   0,10
2   Vontade Suprema   0,12
2   Desprezo de Vraska    0,75
Terrenos (26)
4   Canal dos Espigões 37,70
4   Catacumba Submersa 7,90
1   Ilha 0,00
3   Lagoas Fétidas 2,99
3   Lamaçal do Desfiladeiro 2,29
2   Montanha 0,00
4   Núcleo do Éter 0,10
1   Pântano 0,00
4   Pico da Caveira de Dragão 3,99
60 cards total

Sideboard (15)
2   Coagir  0,05
2   Derrota de Chandra  0,07
1   Abrasão   0,10
2   Derrota de Jace   0,08
2   Negar   0,08
3   Rouba-sonhos   0,24
1   Desprezo de Vraska    0,75
2   Hora da Devastação    0,98
 
O famoso "good stuff.dec", esse deck nada mais é que um conjunto de respostas e bombas nas cores, jogando para a inevitabilidade no late game de Torrential Gearhulk e The Scarab God. O que ainda conta como "ponto fraco" de Midranges, e até mesmo Controles parecidos com esse, é a indefinição do formato: sem saber contra o que se preparar contra, pode ser que as respostas não estejam perfeitamente alinhadas nesse início. Apesar disso, a combinação de raras e míticas absurdas que existe nessa lista consegue carregar muitos jogos sozinha.
 
BG Constrictor
 
BG Constrictor, por nathansteuer
 
17/01/2018
R$ 337,53
R$ 1.046,03
R$ 8.259,31
 
17/01/2018
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Criaturas (29)
4   Balista Ambulante   53,99
3   Andarilha das Copas Tritã   0,06
4   Constritora Sinuosa   0,08
4   Sifonadora Braçoluz   0,24
4   Patrulheira Jadeluzente    0,28
2   Rishkar, Renegado de Peema   0,25
4   Chupacabra Voraz    0,75
4   Mecanotitã Verdejante    0,43
Mágicas (5)
2   Defesa Florescente  0,35
3   Empurrão Fatal  5,60
Artefatos (2)
2   Segadeira da Eteresfera  0,35
Terrenos (24)
4   Charco Florescente 17,64
4   Floresta 0,00
4   Núcleo do Éter 0,10
2   Oasis de Hashep 0,15
7   Pântano 0,00
3   Pomar Hediondo 0,07
60 cards total

Sideboard (15)
4   Coagir  0,05
1   Empurrão Fatal  5,60
2   Lápide Silenciosa  0,71
2   Bestiário do Vivideiro  1,49
2   Perecimento Dourado    0,06
2   Desprezo de Vraska    0,75
1   Soberana Celeste, Capitânia do Cônsul  11,98
1   Tetzimoc, Morte Primordial    0,30
 
Se um Midrange na pegada do Temur tentando ser eficiente nas remoções e impactante nas bombas não tiver sua fórmula "descoberta", a melhor opção para se manter nessa rota é direcionar para a boa e velha pancadaria. Apesar de ser uma combinação "fora da moda", Winding Constrictorr junto de Rishkar e Verdurous Gearhulk ainda castiga oponentes que não interagirem. Boa sorte fazendo seus bichinhos tribais, nenhum Lord ou payoff de tribo vence a sinergia brutal da Cobrinha impune.
 
RW Aggro
 
RW Aggro, por TYHENDO
 
17/01/2018
R$ 117,35
R$ 595,21
R$ 2.813,70
 
17/01/2018
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Criaturas (25)
4   Instigador Fanático  0,07
4   Mensageiro de Bomat  0,25
1   Destemida da Frota Macabra   1,27
2   Kari Zev, Incursora das Aeronaus   0,80
4   Khenra Abala-terra   0,14
3   Raptor Implacável   0,09
4   Demolidor da Safra Ahn   0,10
3   Hazoret, a Fervorosa   9,90
Planeswalkers (2)
2   Chandra, Chama da Rebeldia    5,00
Mágicas (8)
4   Choque  0,03
4   Golpe Relampejante   0,05
Encantamentos (3)
3   Caminho da Bravura   0,24
Terrenos (22)
3   Dunas do Shefet 0,34
11   Montanha 0,00
4   Planície 0,00
4   Vantagem Inspiradora 14,80
60 cards total

Sideboard (15)
3   Abrasão   0,10
3   Destemida da Frota Macabra   1,27
1   Campeã do Flagelo Solar   0,05
2   Matar os Fortes    0,10
2   Aprisionamento de Ixalan   0,09
1   Chandra, Chama da Rebeldia    5,00
3   Portador da Glória    0,49
 
Banindo Ramunap Ruins, a ideia da Wizards era eliminar o alcance para fechar o jogo em forma de terreno, que era bastante difícil de interagir por parte do oponente. O que TYHENDO fez no primeiro dia de Magic Online foi tentar explorar esse ponto abusando de Path of Mettle. O deck conta com apenas criaturas que disparam a habilidade, e por ser um encantamento de duas manas é relativamente tranquilo de encaixar e ativar numa partida. Além de rampar para jogadas envolvendo múltiplas threats no mesmo turno, Metzali, Torre do Triunfo por si só é um finisher que adiciona um alcance monstruoso para um deck agressivo já recheado de threats resilientes.
 
Mono-White Monument 
 
Mono White Monument, por Brennan DeCandio
 
17/01/2018
R$ 81,21
R$ 286,52
R$ 1.625,75
 
17/01/2018
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Criaturas (23)
4   Aspirante a Marchadora Celeste  0,08
4   Marchadora Celeste Umbrática  0,08
4   Mártir do Crepúsculo   0,06
4   Vanguarda de Adanto   0,10
4   Conquistador da Legião   0,05
3   Mavren Fein, Apóstolo do Crepúsculo   1,50
Mágicas (2)
2   Anoitecer // Alvorecer    //   1,40
Artefatos (4)
4   Monumento de Oketra  2,99
Encantamentos (9)
3   Desembarque da Legião  8,10
4   Destino Radiante   1,49
2   Degredar   0,10
Terrenos (22)
4   Dunas do Shefet 0,34
4   Dunas dos Mortos 0,09
13   Planície 0,00
1   Território dos Necrófagos 4,24
60 cards total

Sideboard (15)
1   Território dos Necrófagos 4,24
2   Lápide Silenciosa  0,71
4   Fim Desconcertante   0,08
2   Abandonar o Mundano   0,06
3   Gideon das Provas    5,45
2   Degredar   0,10
1   Anoitecer // Alvorecer    //   1,40
 
Uma execução simples, como sugerida pelo americano Brennan DeCandio... Mas justamente por isso chamou minha atenção. Ao invés de se preocupar com o problema das bases de mana de duas cores inimigas, mantendo-se Mono White o deck corrige esse problema, e ainda se permite utilizar Utility Lands como os desertos para hatear Scarab/GPG já no G1 e sinergizar com Dunes of the Dead . Com o Swarm feito na mesa através do Monumento, atingir a City Blessing não é tarefa muito complicada, potencializando principalmente Radiant Destiny, e ganhando as partidas através do "go-wide".
 
RG Dinosaurs
 
 
RGu Dinos, por Brennan DeCandio
 
17/01/2018
R$ 217,32
R$ 692,03
R$ 4.035,74
 
17/01/2018
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Criaturas (24)
4   Mestre de Caça de Otepec   0,46
4   Tropeiro do Poderoso   0,27
3   Carniceiro Gorja da Morte   0,24
4   Raptor Maxilácero    6,50
4   Regissauro Alfa    1,50
2   Etali, Tormenta Primordial    3,40
3   Ghalta, Fome Primordial    7,99
Mágicas (14)
4   Comungar com os Dinossauros  0,08
4   Abrasão   0,10
4   Migração da Manada do Trovão   0,10
2   Pisoteamento Selvagem   0,10
Terrenos (22)
4   Arvoredo Resguardado 2,00
3   Canal dos Espigões 37,70
9   Floresta 0,00
2   Montanha 0,00
4   Penhasco do Raizame 6,60
60 cards total

Sideboard (15)
1   Ilha 0,00
2   Derrota de Chandra  0,07
2   Naturalizar   0,03
4   Negar   0,08
1   Carniceiro Gorja da Morte   0,24
3   Canhões Explosivos de Vance   0,35
2   Gladiodonte Enfurecido    0,14

 
Um deck que parecia promissor com o lançamento de Ixalan, pela quantidade de suporte que tinha, mas que nunca conseguiu seu lugar ao Sol justamente por fazer o que o Temur fazia, mas "pior", e com muita dificuldade para lidar contra algumas cartas do mesmo, em especial Harnessed Lightning, Confiscation Coup e Vizier of Many Faces. Com a chegada de alguns brinquedinhos novos, e num mundo mais tribal onde os jogadores podem ficar mais preocupados com o seu próprio jogo e menos em interagir com o oponente, um Ghalta, Primal Hunger 12/12 caindo rápido passa longe de uma brincadeira: ele fecha o jogo sozinho. Sinto falta de Carnage Tyrant nessa lista, e imagino que ela precise de mais formas de mitigar o flood, talvez usando menos ramps ou com cards como Chandra, Torch of Defiance já no maindeck.

UG Merfolks 
 
 
UG Merfolks, por graciasportanto
 
17/01/2018
R$ 150,21
R$ 447,36
R$ 3.618,02
 
17/01/2018
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CMC
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Criaturas (33)
3   Portadora do Jade  0,08
4   Sussurradora de Kumena  0,10
4   Adepto Prateobrânquio   0,16
4   Andarilha das Copas Tritã   0,06
4   Elite de Raiz Profunda   1,40
4   Tritã das Névoas   0,34
3   Desbravadora Silvonata   0,03
4   Kumena, Tirano de Orazca    12,89
1   Patrulheira Jadeluzente    0,28
2   Convocador de Tempestades    0,22
Mágicas (5)
4   Esconjurar  0,04
1   Perfurar Mágica  0,39
Terrenos (22)
5   Floresta 0,00
5   Ilha 0,00
4   Oasis de Hashep 0,15
4   Santuário Botânico 14,90
4   Território Não Reivindicado 1,40
60 cards total

Sideboard (15)
1   A Vida Continua  0,06
2   Perfurar Mágica  0,39
3   Naturalizar   0,03
2   Negar   0,08
2   Nissa, Guardiã dos Elementos    3,75
2   Arauto dos Regatos Secretos   6,30
2   Oráculo do Fundo do Mar    0,59
1   Especialidade de Baral    0,64
 
Uma lista similar já tinha sido publicada nos 5-0s durante o formato "com Rivais, pré-ban", o que fez com que o deck mostrasse ao que veio ainda num ambiente bem mais hostil. Com Rivais, a Wizards forçou bastante a tribo, principalmente ao printar aquele que é o melhor motivo para jogar com a tribo em todos os formatos em que ela é válida: Silvergill Adept. Afinal, um bicho lançado no Standard com um custo de mana razoável para seu corpo, que cantripa e sinergiza com a temática principal do bloco! Não é como se uma carta dessas fosse forte demais para o Standard, quem sabe até a nível de ser banida...
 
Comparações satíricas à parte, Silvergill Adept IS THE REAL DEAL. Graças à quantidade de cartas a mais, vistas com a ajuda do Adept, Merfolk Branchwalker e o Jadelight Ranger, o UG Merfolks forra a mesa sem comprometer muitos recursos, e fica mais próximo de achar uma massa crítica de seus cards de payoffs: Kumena, Tyrant of Orazca e Merfolk Mistbinder. Em um mundo que ainda não se reacostumou a usar Sweltering Suns, Yahenni's Expertisee e similares, uma abertura de drop 1, drop 2 seguido de Lorde põe um clock razoável, ainda mais considerando que matar os bichos que cantripam/exploram no 1x1 vai ser sempre uma condição desvantajosa para o adversário.
 
O que me deixa com a pulga atrás da orelha nos Merfolks, entretanto, é a ausência de remoções, e de um plano menos linear para partidas onde o oponente vai ter mais interação, principalmente sweepers, ou blockers fortes pelo chão, e você não tem evasão. A melhor forma de fazer isso acredito que seja encaixando Planeswalkers fortes no sideboard (principalmente as duas Nissas) e mesmo alguns veículos no maindeck, principalmente Segadeira da Eteresfera, que corrige a falta de evasão e ajuda a racear outros decks agressivos.

Mono Red Piratas
 
 
17/01/2018
R$ 66,67
R$ 442,83
R$ 2.614,19
 
17/01/2018
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Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (34)
4   Bucaneira Ousada  0,13
4   Corredor da Cordoalha  0,07
4   Instigador Fanático  0,07
4   Mensageiro de Bomat  0,25
4   Destemida da Frota Macabra   1,27
3   Kari Zev, Incursora das Aeronaus   0,80
4   Khenra Abala-terra   0,14
1   Capitã Lannery Tormenta   0,48
3   Demolidor da Safra Ahn   0,10
3   Hazoret, a Fervorosa   9,90
Mágicas (6)
2   Choque  0,03
4   Golpe Relampejante   0,05
Terrenos (20)
20   Montanha 0,00
60 cards total

Sideboard (15)
1   Território dos Necrófagos 4,24
2   Derrota de Chandra  0,07
2   Esguicho de Magma  0,04
4   Abrasão   0,10
2   Segadeira da Eteresfera  0,35
1   Canhões Explosivos de Vance   0,35
2   Chandra, Chama da Rebeldia    5,00
1   Hazoret, a Fervorosa   9,90
 
Não exatamente uma ideia original, mas uma que quis aplicar desde que vi Daring Buccaneer e Fanatical Firebrand no spoiler. No início da season, quando migrei de Ramunap Red para o Temur, além da dificuldade no confronto direto, ter que jogar com Soul-Scar Mage como drop 1 me incomodava bastante, já que nunca foi uma das minhas favoritas. Poder contar com um bicho uma mana, 2/2, é um significativo upgrade, além da companhia de outro drop 1 interessante na tribo ser praticamente um convite para deckbuildar Red Pirates.
 
Baseado no artigo do holandês Frank Karsten, o número mínimo ideal de outros piratas para ativar o Buccaneer é de ao menos 16 outros, e com a base acima consegui atingir o requisito na conta, apesar de fazer algumas pequenas concessões. Possivelmente o número de Ahn-Crop Crasher tenha que ser cortado ou até sumir completamente, já que deve ser um pecado deixar a quarta Hazoret de fora do maindeck, e nesse caso ela também pediria ao menos um 21° terreno. Fora a possibilidade de colocar mais burns no main, como o playset cheio de Shock e alguns Abrade.
 
Temur Pós-ban
 
 
Temur Energy pós-Ban
 
17/01/2018
R$ 277,90
R$ 829,01
R$ 3.881,58
 
17/01/2018
Visualização:
Padrão
Cor
Custo
Raridade
Visual
Grid
CMC
Comprar Deck
Gerar Imagem
Criaturas (24)
4   Filhote Presalonga   0,05
4   Serviçal do Conduíte   0,07
4   Patrulheira Jadeluzente    0,28
4   Virtuose dos Turbilinos    0,06
4   Hidra Eriçada    0,16
4   Portador da Glória    0,49
Planeswalkers (1)
1   Chandra, Chama da Rebeldia    5,00
Mágicas (8)
1   Esguicho de Magma  0,04
3   Abrasão   0,10
4   Raio Domesticado   0,10
Artefatos (2)
1   Segadeira da Eteresfera  0,35
1   Soberana Celeste, Capitânia do Cônsul  11,98
Terrenos (25)
4   Arvoredo Resguardado 2,00
4   Canal dos Espigões 37,70
3   Floresta 0,00
1   Ilha 0,00
2   Montanha 0,00
4   Núcleo do Éter 0,10
3   Penhasco do Raizame 6,60
4   Santuário Botânico 14,90
60 cards total

Sideboard (15)
2   Derrota de Chandra  0,07
2   Naturalizar   0,03
4   Negar   0,08
2   Carniceiro Gorja da Morte   0,24
1   Segadeira da Eteresfera  0,35
2   Vontade Suprema   0,12
1   Chandra, Chama da Rebeldia    5,00
1   Nissa, Força Vital    10,20

 
E chegamos ao deck. Nessa build que montei, Refiner foi substituído diretamente por Jadelight Ranger, também uma criatura de valor que é drop 3, mas longe de ter o mesmo poder ou sinergia com o restante do deck. Os Attunes viraram três terrenos e mais uma mágica, maximizando nos Spirebluff Canal e nos Sheltered Thicket (que podem ciclar para mitigar o flood de um deck com 29 fontes de mana).
 
Só que com menos fontes de cada cor, jogar com mágicas custando duplo da terceira cor no MD, ou mesmo nas 75, pode se tornar complicado de conjurar. Confiscation Coup e Vizier of Many Faces, se cortados da lista ou colocados no sideboard, ou mesmo ocasionalmente preso na mão do Temur sem ele conseguir conjurar já reduzem drasticamente o potencial de reação às adversidades do deck, colocando-o no mesmo patamar, ou até mesmo abaixo, da concorrência.

É possível que cortar o azul totalmente, e jogar de RG "Aggro/Midrange/Energia/Pummeler" seja outra alternativa, resolvendo as matchups contra Controles com agressão e Planeswalkers/Veículos. Só que sem Virtuoso para resolver contra Aggros e o sideboard azul contra Controles, o deck perde todo o seu apelo versátil.
 
-
Quanto a vocês, leitores, quais suas opiniões sobre o futuro do formato? O que acharam dos decks aqui selecionados? Algum deck que gostariam de destacar para essas primeiras semanas? Deixem suas opiniões nos comentários!
 

Abraços e até a próxima!
 
 
 
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Matheus Akio Yanagiura ( sandoiche_13)
Matheus Akio Yanagiura, mais conhecido como Sandoiche, é jogador profissional, escritor e streamer de Magic: the Gathering, produzindo conteúdo com foco para o competitivo do jogo desde 2012. Membro da equipe de e-Sports LigaMagic Bolts desde sua formação inicial, dentre seus resultados destacam-se a classificação para o Neon Dynasty Championship, o título do ManaTraders Series Legacy, o vice-campeonato da Twitch Rivals e o Top 8 do Magic LATAM Challenge, além do bi-campeonato do Circuito LigaMagic Modern e Top 16 Grand Prix São Paulo 2018 no Magic Tabletop.
Redes Sociais: Twitch, Facebook, Instagram, Twitter
Comentários
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- 21/01/2018 20:59:13
UB control parece passar o carro em tudo isso aí.
(Quote)
- 20/01/2018 13:50:33

Então logo vc vai entender que isso (poder jogar competitivamente com seu deck de estimação) não acontece no Magic.
Pra isso existe o Casual, onde vc deveria poder jogar com seu deck, tranquilamente. No competitivo é raro ver mais de 5, 6 decks, que não necessariamente serão o seu deck de estimação.
Quanto aos bans para equilibrar o formato, eles não deveriam existir, pq os decks não deveriam dominar o formato dessa forma.
A WotC força a mão para uma mecanica jogar, não dando cartas para combate-la e a mecanica acaba dominando o formato, criando um péssimo standard.
Isso vem de uns 3 anos pra cá.
Foi assim com Devoção, Delírio, Veículo, Combo, Energia e agora com Tribos.
Faça uma pesquisa sobre os standards antigos, em especial INN+M13+RTR.
Eram formatos bem feitos, balanceados e sem a necessidade de bans.

(Quote)
- 20/01/2018 10:54:26
Cara, eu jogo Magic há pouco tempo, mas uma coisa que me desagrada é isso de um ou dois decks dominarem um formato.
Sei que os bans prejudicam os prós, mas se é pra equilibrar o jogo acredito que tá valendo.
Na minha opinião, um cara deveria poder jogar competitivamente com seu deck de estimação.
(Quote)
- 19/01/2018 15:29:12

Naya tem alguns probleminhas em relação às outras combinações de cores. Primeiramente ele sempre foi um estilo de aggro mais "Naya Beats/Big Zoo", com bichos mais encorpados e remoções eficientes. Um Midrange mais agressivo, por assim dizer. A questão é que com o Temur Energy, e mesmo o Sultai Energy na jogada, eles eram muito mais eficientes e com bichos maiores do que a versão Naya, lembrando que branco não tem cards de energia tanto como Payoffs como Enablers. Outro ponto que deixa o deck em desvantagem é que, mesmo fora da Energia, não tem muito incentivo para usar branco ao invés das outras cores. Não tem nenhum bichão resiliente, Planeswalker, ou até mesmo remoção branca que seja mais eficiente ou difícil de contornar do que nas outras cores. A cereja do bolo é a base de mana que fica meio "clunky" em três cores "shards", que só consegue usar 4 Fastlands, ao contrário das cores "wedge", que usam 8.



Não acredito que UW tenha morrido de vez, ainda acho que é uma escolha viável. Não dei tanto destaque para ambos os decks no artigo por serem uma shell já meio "batida", talvez das novas cartas tenhamos Baffling End nos UW e Ravenous Chupacabra nos UB.


Espero que as mudanças no desenvolvimento já tenham efeito nas próximas temporadas. O T2 realmente está respirando por aparelhos nas lojas locais, e essa política deles não lançarem hate para fazerem as cartas principais jogarem impunemente se virou contra eles. Na Final do CLM vou estar jogando Modern e T2, se me ver por lá pode mandar um oi! :D

(Quote)
- 19/01/2018 14:16:40
"Sabemos que a Wizards precisa mais é hypar a nova coleção e vender pacotinhos", imprimindo cartas ruins, e não trazendo hate para as mecânicas dos blocos.
O "hate" virou a ban list.
Por isso, no CLM, jogue Modern.
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